terça-feira, 8 de novembro de 2016

Terça-feira da XXXII Semana do Tempo Comum - Lc. 17, 7-10

“Fizemos o que devíamos fazer.” A obra não é nossa, somos simples servos e estamos ao serviço. De uma forma linear é o que Jesus nos quer dizer. Muito frequentemente num serviço que presta há a tentação para querer o poder. Mas poder advém do serviço que prestamos e não o contrário. Somos cristãos onde estamos e por isso estamos em contínua missão. Desde muito cedo que acredito que todo o serviço que prestamos para Deus não é de maneira nenhuma remunerado, porque todos fazemos parte deste corpo que é a Igreja, a partir do nosso baptismo, e tudo o que damos é nosso melhor e que sabemos fazer. Por isso é necessário um especial cuidado para uma pastoral que muitas vezes resvala para a tecnocracia. Ao estarmos ao serviço de uma comunidade seja como catequista, como organista, como cantor, como leitor, como acólito, estamos porque fomos chamados por Deus para esse serviço e não porque tenhamos muita técnica. Porque a vocação não é técnica e não há técnicas pastorais, mas antes há Espírito Santo que nos dá essa criatividade. É nisto em que eu acredito e nada mais...


jjmiguel