segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Espírito impuro, sai desse homem

São Brás, bispo e mártir


A liturgia da Palavra de hoje conduz-nos à interrogação: gostamos de estar escravizados, para sobreviver, ou viver intensamente, correndo o risco da liberdade? Jesus entra num território impuro, onde se apascentam porcos, animais considerados impuros para os judeus. A acção eficaz de Jesus, que liberta os oprimidos e afasta os sinais de uma vida impura, provoca a Sua rejeição por parte dos habitantes do território. Esta repulsa não tem a ver apenas com o medo, mas também com a perda da fonte de lucro. Aqueles homens, que experimentaram a libertação de Cristo, preferiram apenas sobreviver, ainda que agrilhoadas e acorrentados à impureza que os rodeava. Ficaram na escravidão, servindo o poder opressor que lhes assegurava o pão. E nós, cristãos, estaremos livres para romper com os poderes instalados deste mundo?
in Lirurgia Diária, Paulus Editora, Lisboa 2014