quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Quinta-feira da XXXI Semana do Tempo Comum - Lc. 15, 1-10

Na liturgia de hoje é-nos apresentada as duas parábolas da misericórdia: da ovelha perdida e da dracma perdida. Provavelmente maior parte das pessoas pergunta-se, o porquê de se chamarem parábolas da misericórdia. Por dois motivos: por um lado, Lucas é por si o evangelho da misericórdia e, por outro, quer a parábola da ovelha perdida, quer a parábola da dracma perdida ilustram a verdadeira acção que cada cristão deveria de tomar, se eu perco algo, procuro e, quando a encontro cada um de nós deve-se alegrar por eu a encontrar e não lançar murmúrios sobre aquilo que eu consigo. Claro que elas se chamam parábolas da misericórdia porque também nos instruem a olhar para os nossos atos com um olhar de  misericórdia. Todos nós nos sentimos mal se perdemos alguém, quer fisicamente quer espiritualmente, assim, como todos nós nos sentimos mal quando uma família ou alguém não tem o que comer, é neste tomar de consciência de cada um que se manifesta este coração doloroso de Jesus, um coração que é manifestado em nós quando vemos com misericórdia o sofrimento do Outro.


andré araújo